
Abriu às 8h o acesso ao sistema para solicitar o crédito lançado pelo governo federal para financiar exportadores atingidos pelo tarifaço de 50% dos Estados Unidos. O primeiro passo é verificar a elegibilidade no site disponibilizado para isso pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Se a empresa cumprir as exigências e estiver apta, serão informadas as opções do Plano Brasileiro Soberano, programa anunciado há cerca de um mês. A partir disso, o interessado busca o seu banco com o qual já opera, o que deve facilitar a busca pelo crédito. No caso de grandes empresas, o contato pode ser feito diretamente com o BNDES.
São R$ 40 bilhões. Do total, R$ 30 bilhões são com recursos do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) e R$ 10 bilhões, do BNDES. O dinheiro poderá ser usado para capital de giro (operações de dia a dia) e para investimentos para adaptar a produção para novos mercados que substituam o norte-americano.
Preocupa muito o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Claudio Bier, a exigência de manter os empregos, o que também foi imposto no crédito para empresas atingidas pela enchente do ano passado no Estado. Há dificuldade de conseguir mão de obra e as empresas terão finanças fragilizadas pela queda nos embarques. Em tempo, mais de 85% das exportações gaúchas aos Estados Unidos foram taxadas. O Sul é o mais afetado, com menos produtos na lista de exceções à taxa.
Têm direito aos recursos empresas com impacto superior a 5% do faturamento.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: o absurdo das ferrovias no RS, loja da Shein em POA e multinacional fechada
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Isadora Terra (isadora.terra@zerohora.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)





