
Será um "trabalho de alfaiate" adaptar as empresas à reforma tributária, avisou o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio Grande do Sul (Sescon-RS), Maurício Gatti, durante evento da ITS Group que abordou bastante o desafio que se destaca no horizonte dos negócios. Ele se referia às especificidades de cada caso e à complexidade das novas regras. E complementou o alerta dizendo que a "IA (inteligência artificial) não será suficiente" durante conversa com a coluna após o painel. Aliás, os demais participantes terminaram as suas falas desejando "boa sorte" aos profissionais que farão esta transição.
A partir de 1º de janeiro de 2026, começará a mudança no sistema fiscal brasileiro. Os cinco tributos atuais sobre o consumo — PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS — darão espaço, de forma gradual, a um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal, e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), compartilhado entre Estados e municípios. A promessa é simplificar, mas o caminho é bem complexo. Contadores e advogados têm mostrado preocupação com muitas empresas que ainda nem começaram.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: o absurdo das ferrovias no RS, loja da Shein em POA e multinacional fechada
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Isadora Terra (isadora.terra@zerohora.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)






