
O Rio Grande do Sul tem 10 gigawatts de parques eólicos licenciados ou tramitando, calcula o presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Renato Chagas. Isso equivale a quase 10% de toda a potência instalada no país para geração de energia do vento.
O problema é que, para saírem do papel, precisam de dinheiro mais barato. Voltamos aqui à velha discussão da coluna sobre o crédito acessível que Norte e Nordeste têm, pois possuem fundo constitucional com programas de desenvolvimento.
Estes são projetos onshore, ou seja, em terra. Já os offshore estão aguardando o andamento da regulamentação após ter sido aprovado o marco legal no Congresso. Precisa sair também o cronograma para leilão das áreas para instalação dos aerogeradores em água. Para o Rio Grande do Sul, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem cerca de 30 pedidos de licenciamento já, alguns em espaços sobrepostos.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: R$ 1 bi na Refap, tecnologia do RS em aviões militares e calcanhar de Aquiles da CMPC
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Isadora Terra (isadora.terra@zerohora.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)