
Cresce a articulação para elevar de US$ 500 a US$ 1 mil a cota de compras sem imposto em free shops brasileiros instalados em fronteiras terrestres. A ideia é ter o mesmo valor das lojas de aeroportos. Além disso, quer se elevar o limite de bebidas de 12 para 24 litros. Quando os free shops terrestres foram criados, há seis anos e depois de muito tempo de negociação, o limite era US$ 300, sendo elevado ao valor atual em 2022.
Foi realizada agora uma reunião sobre a pauta em um evento do setor em Lima, no Peru. No encontro, o presidente da frente parlamentar que trata de free shops na Assembleia Legislativa, deputado Frederico Antunes, informou que o Estado fará o estudo solicitado pela Receita Federal sobre o impacto no turismo de uma eventual elevação da cota. Sendo bem positivo, justificaria a renúncia fiscal. O assunto precisa ser levado também ao Ministério da Fazenda.
Antunes é de Uruguaiana, que ele tradicionalmente chama de "capital dos free shops". Na cidade, há 13 lojas e outras cinco devem ser inauguradas ainda em 2025. O Rio Grande do Sul tem, atualmente, 25 unidades em operação.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Isadora Terra (isadora.terra@zerohora.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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