Pelas movimentações desta segunda-feira (23) , os investidores já previam que o conflito dos Estados Unidos com o Irã se apaziguasse. O dólar subiu, mas não tanto. A bolsa recuou, mas não despencou. O juro futuro aumentou, mas não disparou. E, principalmente, o petróleo, que, apesar da alta na largada da madrugada, passou a cair antes mesmo do anúncio de cessar-fogo pelo presidente Donald Trump.
A reação iraniana ao ataque norte-americano veio menos intensa do que se cogitou. Uma base foi atingida sem fazer vítimas e não avançou a ameaça inicial do Irã de fechar o Estreito de Ormuz, o canal marítimo por onde passa 20% da produção mundial de petróleo.
O dia relativamente tranquilo e seu desfecho, porém, não afastam a volatilidade e imprevisibilidade. Por exemplo, ainda se fazem conjecturas sobre como a participação relâmpago na guerra contra o Irã se cruzará com a guerra comercial, cujo adiamento da entrada em vigor do "grosso" das tarifas de importação termina nas próximas semanas.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: o dilema do dinheiro para financiar imóveis, extinção do supermercado Nacional, ranking de atacados e mais
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Isadora Terra (isadora.terra@zerohora.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)