
A seis meses da COP30, em Belém, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), falou ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, sobre a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. Veja trechos abaixo e ouça a íntegra no final da coluna.
Como o retrocesso ambiental proposto pelo presidente Donald Trump afeta a COP30?
O governo dos Estados Unidos tem sido muito pouco ativo no financiamento climático. É fundamental valorizar as companhias privadas americanas, conversar com Estados subnacionais que se destacam na agenda da sustentabilidade e que têm economias fortíssimas. A Califórnia, por exemplo, se assemelha ao tamanho da economia brasileira. E há outros parceiros com papel importante. A China, por exemplo, que é o segundo maior emissor de gases de efeito estufa e está comprometida com o Acordo de Paris, deve ser um parceiro crucial nesse processo, junto da União Europeia e de países em desenvolvimento.
Uma das discussões, inclusive neste recuo dos EUA, é sobre o estímulo a combustíveis fósseis.
Entendo que o mundo ainda depende de combustíveis fósseis e precisamos tratar o tema de forma serena, no sentido de fazê-los um financiador para novas energias. No planejamento de transição, precisamos saber até quando dependeremos deles e qual investimento necessário para que se consolidem outras matrizes e possamos "desmamar" do necessário uso do combustível fóssil. É isso que eu tenho defendido a partir de investimentos em biocombustíveis, em SAF (querosene verde), alternativas necessárias para a locomotiva da sociedade continuar produzindo, gerando emprego, renda e qualidade de vida.
*Colaborou Kyane Sutelo (kyane.sutelo@rdgaucha.com.br)
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Com Isadora Terra (isadora.terra@zerohora.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna