
Embora o Dia das Mães tenha uma das maiores vendas, a Piccadilly teve que, em fevereiro ainda, cancelar vendas por falta de capacidade de aceitar novas encomendas porque não tinha mão de obra. O exemplo foi dado como alerta do problema que atinge o setor por Tibúrcio Aristeu Grings, membro da família fundadora da calçadista e vice-presidente para a Encosta da Serra da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
— Terminamos 2024 com 250 empregos abertos na empresa — disse.

Quem acompanha o mundo dos negócios sabe que é impactante uma empresa parar de aceitar encomendas. O setor de calçados está com uma boa demanda de vendas no próprio Brasil e teve aumento de exportações. Poderia, inclusive, aproveitar o tarifaço sobre a China para recuperar mais do mercado que perdeu nos Estados Unidos.
— Creio muito que, desta briga entre eles, sobrará para o mercado calçadista, mas preocupa não termos mão de obra para atender a essa demanda — reflete Grings.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: R$ 410 milhões em supermercados, proposta por fábrica da Paquetá e tarifaço no Brasil
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Isadora Terra (isadora.terra@zerohora.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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