
Além de fechar portas, o caso da gripe aviária no Rio Grande do Sul acaba adiando a reabertura de outras. É o caso, por exemplo, da China, que não compra carne de frango gaúcha desde o ano passado, devido ao caso de newcastle.
Ainda no final do ano, a coluna acompanhou as negociações do governador Eduardo Leite pela reabertura do mercado durante viagem à Ásia. Nos últimos dias, o assunto também foi pauta da missão do governo Lula.
Enquanto se tinha a expectativa de uma boa notícia, o caso de influenza em Montenegro é um balde de água fria. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, já avisou da suspensão automática por 60 dias da venda à China, agora por todo o Brasil.
Serão dias e semanas de desdobramentos. Ou mais. Por um lado, isso ocorre em um momento no qual o Rio Grande do Sul crescia fortemente suas exportações pelo espaço deixado pela gripe aviária que abateu milhões de aves nos Estados Unidos. Por outro, a dificuldade de produtos pode deixar mais ágil e flexível a negociação dos embargos com os países compradores.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: fábrica de aviões, 1º Nacional fechado e indústria que contratará deportados dos EUA
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Com Isadora Terra (isadora.terra@zerohora.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna