A indústria do Rio Grande do Sul aumentou a produção pelo quarto mês consecutivo. Atingiu 99,2 pontos. Novamente, é o maior patamar desde novembro de 2014, quando ficou em 104,4 pontos. A última vez que o indicador gaúcho teve recuo foi em maio, devido à greve dos caminhoneiros.
A pesquisa é feita mensalmente pelo IBGE. Em setembro, as fábricas gaúchas elevaram em 1,3% a produção sobre agosto, com ajuste sazonal. Na comparação com setembro de 2017, o crescimento é de 12,4%. No acumulado de 12 meses, o avanço é de 3,5%.
É um crescimento expressivo, apesar de setembro de 2017 ser uma base fraca de comparação. Economista da CDL Porto Alegre, Oscar Frank lembra que foi o pior resultado de toda a série histórica do IBGE.
- O segmento de veículos vem crescendo forte nos últimos meses no Rio Grande do Sul. Celulose avança muito porque ano passado uma das linhas de produção teve problemas em vários meses. Caiu produção e exportação.
Já o índice nacional caiu 1,8% e o resultado foi negativo pelo terceiro mês consecutivo. Frank salienta que houve retração de 6,6% em São Paulo, que é uma indústria importante e influencia bastante no cálculo da média nacional pelo IBGE.
- E ainda o Rio de Janeiro teve queda de 3,9% e Minas Gerais, - 2,2%. Aí, é muito difícil ter avanço em nível nacional - acrescenta o economista da CDL.
