A safra atual de mandatários serve-se de um mito simplório de Estado e o repete como autômatos, usando palavras como “moderno” ou “contemporâneo”, que nada dizem sobre o conteúdo nem analisam o que é a sociedade real, suas demandas e possibilidades, e como o Estado pode (ou não) realizá-las. Predominam então sentenças com credencial ideológica que quer dispensar justificativa, quando sabemos que a ideologia é a fonte ruim que impede a boa formulação de qualquer problema histórico. O antídoto é conversarmos mais sobre o que deve ser o Estado, e justificar opções.
GZH faz parte do The Trust Project