Eliane Marques
Arqueóloga branca encontra corpo congelado de mulher negra num Brasil onde não existem mais sequer vestígios de pessoas negras há pelo menos um século. A sobreviventa, chamada de artefato negroide por cientistas e políticos, foi aprisionada em sala para interrogatório e pesquisa. Porém, ela se nega a ensinar a escuta àqueles que nunca quiseram ouvir. A artefato fala e se constitui como mulheridade/humanidade pelo nome Dandara e pela filiação a alguém que criou estratégias para que ela vivesse.
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