Eliane Marques
No final de dezembro, foi aprovada na Argentina a lei que retira o aborto da clandestinidade, se realizado até a 14ª semana de gestação, e o inclui no programa médico obrigatório do sistema público de saúde. As discussões aqui e lá demonstram as disputas pelo domínio do corpo-território feminino ou feminilizado. Tal disputa se articula com a exploração-subordinação-regulamentação e, por outro lado, especialmente, com o desejo desses corpos, que não mais se contentam com os lugares que lhes foram predestinados.
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