
O pênalti marcado para o Al-Hilal contra o Fluminense, na semifinal do Mundial de Clubes, foi um erro claro do árbitro Danny Makkelie. Felizmente, o VAR corrigiu a decisão.
Ocorrido no fim do primeiro tempo, o lance beira o absurdo. Samuel Xavier e Marcos Leonardo corriam com foco total na bola. Nenhum dos dois desviou a atenção do jogo. Não houve empurrão, nem gesto antinatural. Nada que justificasse a marcação da penalidade.
O que houve foi uma tentativa de cavar. Marcos Leonardo desacelera a passada, sente um contato mínimo, arrasta o pé e se joga. Tudo muito evidente. Tudo muito forçado.
O mais surpreendente é que o árbitro, um dos mais experientes da Europa, tenha caído na armadilha. Assinalou o pênalti com convicção. Só que não houve absolutamente nada. E se não fosse o VAR, estaríamos falando de um escândalo. Um erro capaz de decidir o rumo de uma partida de Copa do Mundo de Clubes.
Esse é um exemplo claro da importância da tecnologia no futebol. Especialmente num torneio com alto nível de arbitragem, como tem sido o Mundial. Nessas horas, uma intervenção pontual e precisa mostra a verdadeira essência do VAR. É pra isso que ele existe. Entrou em ação, reviu o lance e anulou a marcação equivocada.
Foi o VAR fazendo o que precisa ser feito.