
Não está parado o projeto, do conselheiro Leonardo Aquino, de pleitear junto à CBF o reconhecimento do título brasileiro de 2005. A ideia não é tirar a faixa do Corinthians, que não tem culpa de nada, mas dividi-la com o Inter.
Uma espécie de reparação pelo conjunto da obra: os jogos remarcados pela primeira vez na história, o pênalti não-marcado com expulsão de Tinga contra os paulistas, as confissões cabais contidas no documentário Máfia do Apito.
Barcellos delegou carta branca a um interlocutor de peso. Novas evidências da época estão sendo articuladas como argumentação jurídica, e não apenas soluções parecidas — tipo o Paulistão de 1973.
Naquela oportunidade, o lendário árbitro Armando Marques errou a contagem de pênaltis, na final. A Portuguesa tinha falhado em três cobranças. O Santos de Pelé, acertado duas.
Armando se confundiu. Precipitou-se e decretou o Santos campeão, mesmo com chance de a série empatar. A torcida invadiu o campo. Não havia como bater os pênaltis restantes. A solução foi declarar dois campeões.
Em 2010, a CBF reconheceu torneios a partir de 1959 (Taça Brasil e Taça de Prata). O Palmeiras, por exemplo, que tinha quatro nacionais, foi a oito — hoje são 12. Em 2023 foi a vez do Galo, que virou campeão brasileiro por uma conquista de 1937, o Torneio dos Campeões. A estratégia colorada é trabalhar em silêncio.
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