
Difícil tratar do jogo em si, com duas interferências tão diretas no resultado. Primeiro, a expulsão de Kannemann, que não tinha nem cartão amarelo. As imagens da TV não mostram agressão.
Pedro Henrique, que seria o jogador do Bragantino agredido, indicou no intervalo que ficou surpreso. Falou que tentou abaixar a mão de Kannemann, naquela cena clássica de mão com mão. Pedro Henrique absolve o argentino.
O gol que resulta no pênalti da vitória do Bragantino, de Jhon Jhon, não aconteceu. Marlon traz o braço junto ao corpo. É a antítese da ideia do VAR. Ele veio para corrigir erros crassos de campo, e não criá-los.
O Grêmio perdeu para a arbitragem em Bragança Paulista. Só não pode, claro, entrar na vida de que, se não fosse a arbitragem, o Grêmio seria campeão. Contra Ceará, Mirassol ou Sport não teve erro de arbitragem. É importante essa consciência para não repetir erros na formação de elenco em 2026.
E na bola?
No jogo, o Grêmio foi bem. Não merecia ter perdido. Soube administrar os muitos desfalques sem sofrer defensivamente. Mano optou por Aravena no lugar de Willian, como meia ponta. Foi bem. Depois, com um a menos, protegeu-se dentro do possível com duas linhas de quatro.
Fechou o jogo com três zagueiros (Gustavo Martins, Noriega e Wagner Leonardo) e três volantes (Dodi, Camilo e Alex Santana). Talvez pudesse ter colocado Amuzu antes, como único escape, para gerar algum receio do Bragantino de atacar com tudo.
Mas, em um jogo como o deste sábado, com uma arbitragem tão desastrosa, não dá para colocar a derrota na comanda dos jogadores e de Mano. Só na arbitragem mesmo.
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