
Olhando a imagem analisada pelo VAR, finalmente disponibilizada, e associando as conversas sobre ela na sala dos árbitros de vídeo, cheguei à seguinte conclusão: Kannemann pagou pela má fama.
Foi expulso contra o Bragantino pelo histórico, e não pelo que fez. Ou, no caso, o que não fez. Não há imagem conclusiva de soco ou cotovelada.
No máximo aquela briga de mãos tão comum na área antes de escanteio ou cobrança de falta. Definição do próprio Paulo Henrique, aliás, a suposta vítima, no intervalo, logo após o lance.
A fama de Kannemann é de muitos cartões amarelos e de reclamão, daqueles que perturbam o trabalho dos árbitros.
Lance do passado
No jogo com o Flamengo, em setembro do ano passado, na Arena, Carlinhos e o zagueiro protagonizam lance parecido. Carlinhos e Kannemann estão se pegando na mão. Numa delas, o braço do atacante do Flamengo desliza para cima e acerta no rosto do argentino, de raspão.
Kannemann caiu como se tivesse sido alvejado de escopeta. Valorizou. O árbitro expulsou Carlinhos. Se Kannemann não tivesse se jogado ao chão, talvez não houvesse a expulsão.
De qualquer maneira, é um erro apitar um lance do presente por condicionamento do passado. A imagem da expulsão de Kannemann contra o Bragantino não é definitiva. Não dá para ter certeza nem de toque, que dirá cotovelada ou soco.
Quer receber as notícias mais importantes do Tricolor? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Grêmio.





