
A comissão eleitoral do Grêmio acatou o recurso da Chapa 6 no pleito que renovou a metade (150 cadeiras) do Conselho Deliberativo tricolor. Assim, em vez de 30, os eleitos do grupo do candidato presidencial Paulo Caleffi subiram para 45.
A Chapa 2, grande vencedora, de Marcelo Marques e Celso Rigo, cujo nome à sucessão de Alberto Guerra será Odorico Román, baixou de 120 para 105 titulares. O motivo da redistribuição foi estatutário. A Chapa 2 examinará a hipótese de recorrer da decisão.
O relator Francisco Moesch se baseou no artigo 57 do estatuto tricolor: "nenhuma chapa pode ocupar mais de 70% das vagas no Conselho, salvo se alcançar mais de 70% dos votos válidos".
A Chapa 2 acabou preenchendo 80% das vagas com seus surpreendentes 61,6%, já que só mais a Chapa 6 atingiu o cláusula de barreira, no limite dos 15%. As outras (1, 3, 4 e 5), nem isso. A redistribuição garante a Caleffi alguns votos a mais no CD, palco do primeiro turno da eleição presidencial, onde a cláusula de barreira é 20%.
O novo presidente será escolhido na segunda quinzena de novembro. O edital sai no início de novembro. As chapas presidenciais serão inscritas em um prazo de cinco dias. A eleição presidencial deve ocorrer, segundo o estatuto, na segunda quinzena de novembro. Quem somar mais de 20% dos votos dentro do universo de 343 conselheiros aptos a votar avança para a assembleia de associados. É o chamado pátio, com a participação direta dos gremistas.
Quer receber as notícias mais importantes do Tricolor? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Grêmio.






