Engana-se quem vê em Enner Valencia a possível novidade em Belo Horizonte, diante do Atlético-MG, na quinta-feira (12), última rodada antes da parada da Copa do Mundo de Clubes. É que ele está relacionado para o jogo da seleção equatoriana contra o Peru, em Lima, nesta quarta-feira (11).
É uma surpresa. Pelo Inter, ele nem deveria ter sido convocado, mas o chamado de um país em data Fifa é obrigatório. No Beira-Rio, não tinha condições. No Equador, terá. Divergências médicas, bem entendido.
Ou talvez, esteja no horizonte tê-lo ao menos no banco nesta partida, que deve ser a da classificação matemática para a Copa do Mundo dos EUA, Canadá e México.
Difícil imaginá-lo desde o começo na sua seleção. Ficará no banco. Talvez ganhe alguns minutos. Ouvi que ele pode ser "reforço" contra o Atlético-MG, já que o time está todo esgualepado, com um time inteiro lesionado. Discordo. Por dois motivos.
O primeiro motivo é que seria incoerência do Inter. Se o diagnóstico do clube era de que ele não deveria ser convocado, escalá-lo 48 horas depois de Peru x Equador seria incoerência. O segundo motivo é que outro centroavante, em fase muito melhor, está recuperado.
Quem salvou o Inter em Montevidéu, na vitória épica contra o Nacional, que devolveu Roger e Cia à Libertadores? No Brasileirão, a derrota só não veio contra o Mirassol (hoje estaria no Z-4), por que Ricardo Mathias garantiu o empate.
Ricardo Mathias jogará em BH. Se há o que festejar, é a volta dele. Um resultado positivo passa pelo jovem centroavante de 18 anos e 1m92cm. A notícia boa, portanto, não é Valencia.
É o guri.
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