Diogo Olivier
Eduardo Galeano, um amante do futebol capaz de escrever sobre a magia do reino da bola com a mesma paixão emprestada ao sistema sanguíneo econômico e social sul-americano, não cansava de agradecer. Uruguaio, torcedor do Nacional e conhecido no mundo todo por seus livros, dizia que o seu país tem uma dívida de gratidão eterna. Não fosse o bicampeonato da Celeste nos Jogos Olímpicos de 1924 e 1928, Montevidéu jamais receberia a primeira edição de um Mundial de seleções, em 1930. Ao vencê-la, o planeta terra conheceu o Uruguai. “Éramos um cantinho no fim do mundo, mas o futebol nos colocou no mapa”, disse-me quando o entrevistei, em 2010.
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