Quando o futebol voltar, o time do Inter estará acima do time do Grêmio. É fácil fazer essa previsão. Basta olhar para o que está acontecendo nos clubes, ainda que tenhamos de olhar a uma distância sanitariamente segura.
Na Arena, os jogadores treinam apenas fisicamente, sem nenhuma instrução do treinador. Renato continua no Rio, por instrução dos médicos, já que ele pertence ao grupo de risco. Aliás, essa recomendação médica é curiosa. Porque, se o medo é da contaminação pelo coronavírus, o Rio não é exatamente o lugar para se estar. Porto Alegre, sim. Mas Renato está lá, não aqui. E, enquanto não for inventada a modalidade do teletreino, os jogadores só podem se preparar atleticamente e dar alguns chutes a gol.
Enquanto isso, no Beira-Rio, Coudet trabalha todos os dias. Não pode fazer coletivos, certo, mas o trabalho tático prescinde do contato físico. Coudet está conversando com os jogadores, treinando posicionamento, saída de bola, arremates e cruzamentos.
A evolução coletiva do Inter já apareceu no último Gre-Nal. Mesmo tendo um grupo menos qualificado tecnicamente, o Inter fez um enfrentamento de igual para igual dentro da Arena e, a grande surpresa, conseguiu ficar mais tempo com a bola.
O Inter está aproveitando bem a quarentena.
O Grêmio, não.
Os resultados disso devem aparecer no primeiro Gre-Nal.