Cíntia Moscovich
A Copa de 2018 vai ser lembrada no Rio Grande do Sul como a Copa das Perdas Irreparáveis: nem bem os primeiros jogos se realizavam e morria, aos 65 anos, a jornalista Susana Sondermann Espíndola, uma das criaturas mais queridas e admiradas no Estado, unanimidade tão rara e preciosa. Filha de judeus sobreviventes da II Guerra Mundial, Susi por quase seis anos conseguiu driblar a doença com uma dignidade nunca vista – o câncer é mesmo uma espécie de holocausto particular.
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