
A noite desta segunda-feira (13) será diferente para o Grêmio. Além de uma decisão do Brasileirão sub-17 na Arena, que sempre deve ser encarada como uma atração, uma escalação de jogadores muito valorizados também merece uma análise mais complexa. Em tempos de SAFs e dinheiro novo, uma geração talentosa desafia a incompetência histórica do Grêmio no tratamento dos seus jovens.
Do time que vai a campo nesta noite, cinco jogadores com passagens pelas seleções de base são avaliados acima de 15 milhões de euros, sendo um deles tratado com pérola por todo o mercado mundial. Gabriel Mec está no olhar dos grandes clubes do mundo e, se fizer um bom mundial da categoria, pode valer além dos 30 milhões de euros.
Menegon (que se lesionou e não joga nesta noite), RJ, Luiz Eduardo, Thiaguinho, João Borne e o próprio Mec representam uma grande SAF para o clube. Se pegarmos o valor atual de mercado, eles representam mais de R$ 600 milhões. E todos com o DNA e a camisa do Grêmio. O desafio, no entanto, é superar a robusta incompetência do clube neste quesito.
Por vezes, a modernidade está no básico. Nao há a necessidade de lutarmos por dinheiro novo. Basta apenas que se trabalhe melhor para cuidar do dinheiro antigo, a velha forma de fazer futebol. Ter um bom projeto de aproveitamento e valorização da base.
O Grêmio não é de Madrid, nem de Londres. Somos de Porto Alegre e o nosso projeto precisa ser entendido por este viés. Buscar o que não somos é perder a identidade.
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