
Erros em série, desconfiança sobre a credibilidade do futebol e momentos de constrangimento. Essa é a tônica que domina os torcedores depois de mais um final de semana envolvido em polêmicas com as decisões das pessoas que foram escaladas para mediar os jogos de futebol. Está na hora de acordar, antes que o futebol se torne um produto de segunda linha e caia na cabeça das pessoas como algo manipulado. E existe uma solução possível para isso.
Depois de muitas reclamações, a CBF puniu os responsáveis pelos absurdos ocorridos nos jogos entre São Paulo x Palmeiras e Bragantino x Grêmio. Esses, no entanto, não foram os únicos eventos com decisões erradas nas partidas do final de semana. Outros confrontos deveriam receber a lupa de quem comanda o esporte, mas não parece ser do interesse da entidade. Esse tipo de punição, infelizmente, não tem tido efeito prático. Será preciso ser mais radical.
Existe uma forma de salvar o futebol brasileiro. Uma central do apito única, comandando todos os jogos do mesmo lugar, e dando, por isso, uma linha de critério mais lógica às partidas.
Imaginar uma central de telas, na CBF, com dois representantes por cada jogo. Dois coordenadores e um árbitro geral, que iria definir com os seus critérios os lances mais polêmicos. Isso daria maior segurança nos lances capitais, a grande dificuldade de hoje.
Esse árbitro central teria autonomia, inclusive, sobre o juiz da partida, que hoje parece mais um animador do que um mediador. Isso centralizaria o trabalho e diminuiria a falta de critério, algo que atormenta quem segue querendo ver futebol no Brasil.
Por tudo, é preciso dar um basta. Se seguir desta maneira, e esta coluna tem alertado para isso, o futebol perderá o seu espaço. O descaso das pessoas em ambientes tóxicos e sem credibilidade costuma ser muito difícil de recuperar, e a CBF precisa saber disso.
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