
O jornalista Yuri Falcão colabora com o colunista César Cidade Dias, titular deste espaço, que está em férias.
Quando o assunto é Renato Portaluppi, há uma certeza: a discussão vai longe. Tem quem o defenda com unhas e dentes e quem não morra de amores pelo treinador. Se o debate envolver a sua relação com o Grêmio, o tema fica ainda mais quente.
A grande campanha do Fluminense no Mundial de Clubes — e a vitória por 2 a 1 contra o Al-Hilal, que garantiu a classificação para a semifinal — mexeu com os gremistas.
De um lado, assistimos a tricolores gaúchos e cariocas torcendo juntos por Renato. No entanto, tem quem não simpatize com a ideia de ver o maior ídolo da nossa história sendo campeão mundial por outro clube.
Alguns ainda se mostram indiferentes, enquanto outros preferem ficar em cima do muro. Todos esses sentimentos são compreensíveis, afinal, tudo que envolva Grêmio e Renato tem um peso a mais. É diferente.
Mais do que protagonista da nossa história, o nosso eterno camiseta 7 é um dos grandes personagens do futebol brasileiro. Seus méritos no comando do Fluminense são inquestionáveis e a possibilidade de título ganha força a cada classificação. Garantido na semifinal, assistiu de sangue doce ao Palmeiras ficar pelo caminho.
Por mais difícil que pareça, permitir que Renato Portaluppi seja feliz com outras cores pode ser um gesto de gratidão por tudo que o ídolo gremista fez pelo seu clube de coração. Boa sorte, Renato!