
O Grêmio esta entrando em uma nova era. A história política do clube recebe, pela primeira vez, uma dupla de empresários muito bem sucedidos na linha de frente de uma eleição. Isso deve mudar completamente as lógicas criadas até aqui.
A política do Gremio foi dividida em duas situações. Em um primeiro momento, o clube foi gerido pelo ditos "cardeais", que eram grandes figuras da sociedade e que determinavam os rumos do clube, desde a escolha do presidente até a formação do Conselho Deliberativo. Isso reinou de forma ininterrupta até a abertura política de 2004, quando os sócios passaram a definir os caminhos do Grêmio.
Movimentos
Com a abertura, os grupos políticos foram sendo criados e constituídos como partidos. Esse conceito fez com que as gestões se submetessem e se obrigassem a buscar apoios políticos dividindo o Grêmio em pastas e movimentos. As eleições de 2004 até aqui foram dominadas por estes grupos.
Com a chegada de Marcelo Marques e Celso Rigo na linha de frente desta eleição, tudo mudou. Hoje a procura do pleito é baseada na força econômica e na capacidade de se criar algo além do que o futebol tem produzido. O próprio Paulo Caleffi entendeu esse movimento e também incluiu em sua chapa homens com forte poderio financeiro.
Novos nomes
Por tudo isso, fica claro que o Grêmio está abrindo uma nova era política. Com a força dos nomes suplantando a organização dos movimentos, que agora procuram espaço sem grande capacidade de definir rumos ou exigências, o Grêmio está em movimento.
O futuro, como sempre, está com o sócio. É ele que irá definir os caminhos, mas é preciso afirmar que as coisas mudaram muito na construção política do Grêmio.