
Um grande clube com altos investimentos, com grande torcida e com exigência de protagonismo. Essa é a frase óbvia quando se fala do Grêmio. O momento do clube e as suas escolhas, no entanto, precisam de uma explicação mais contundente de quem montou este trabalho. Não se pode admitir tamanha incompetência para a montagem de um grupo para jogar no Tricolor.
Mais um empate em casa, desta vez contra uma equipe secundária do futebol argentino, escancarou a fragilidade do atual time do Grêmio. O 1 a 1 teve lampejos de bom futebol, mas voltou a ter os mesmo erros de outras jornadas. Alguns jogadores voltaram a falhar, em especial o goleiro Tiago Volpi e o zagueiro Jemerson, e comprometeram o resultado.
O técnico Mano Menezes tenta de todas as formas encontrar um time mais competitivo, mas as peças contratadas por muito dinheiro sempre comprometem e o resultado acaba não aparecendo. A volta ao mercado virou uma imposição e a tendência é que outros milhões de reais sejam despejados na janela que se abre em julho.
Os dirigentes, por tudo, precisam explicar o absurdo que estamos vendo. Um time que representa o maior investimento da história do Grêmio tem carências muito abaixo do mínimo, e isso não se pode conceber sem questionamentos.
O clube conta com executivos que montaram essa estrutura e precisam ser cobrados. Não se pode deixar passar tamanha incompetência com o dinheiro do clube.