
Uma das notícias do Grêmio, neste momento, mais comentadas é a possível venda do goleiro Gabriel Grando para o Palmeiras. Uma informação que é um pano de fundo de um problema crônico da política de futebol do clube e que precisa ser resolvido.
O goleiro Grando, oriundo da escolinha do Grêmio, é apenas mais um dos atletas das categorias de base do clube que não tem uma sequência que dê tranquilidade para seguir a sua carreira por aqui. A sua venda, por isso, passa por uma lógica que domina o clube e que causa instabilidade nos jovens que surgem no tricolor.
Cuiabano, Nathan Fernandes, Zé Guilherme, Kauan Kelvin, entre outros, deixaram o Grêmio pelo mesmo motivo e isso tem causado forte impacto nas finanças do clube. Quando se faz a opção por muitas contratações e uma supervalorização destes nomes, além de impactar nas finanças, cria-se uma distância perigosa entre os jovens e os cascudos.
Isso foi feito por longos anos e, neste momento, o Grêmio começa a perder possíveis talentos por ter virado uma espécie de cultura do clube. Está mais do que hora de rever isso e reverter uma tendência que prejudica o Grêmio.
A "Era de contratações a rodo" para todas as posições domina o ambiente e não agregou grandes benefícios nos últimos anos. Ou o Grêmio luta contra e passa a valorizar as suas criações ou teremos ainda mais problemas nas próximas temporadas.
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