
Os lideres atuais da política do Grêmio entraram em campo. A sexta-feira foi de reuniões e vários grupos se manifestaram pedindo ações imediatas da diretoria tricolor. O nome do executivo foi o mais criticado, mas o pedido por reforços e a relação com a Arena também foram destaque.
Em ano de eleições é sempre importante ter cautela quanto a intenção de qualquer manifestação política, mas o momento da equipe motivou uma ação mais enérgica dos bastidores do Grêmio. A preocupação com a possibilidade de rebaixamento à Série B definiu que líderes de vários movimentos entrassem na discussão por ações urgentes da atual gestão e um manifesto tomou conta do ambiente gremista.
A mais forte posição foi pela saída imediata do executivo de futebol Luiz Vagner Vivian, que, segundo a nota, deve ser responsabilizado pelos tantos erros de contratações realizados pelo Grêmio nos últimos anos. A diretoria tricolor já informou que irá novamente ao mercado buscando reforçar um grupo que, claramente, apresenta muitas carências.
Outro destaque da nota foi a cobrança quanto a incapacidade da gestão de se relacionar com a Arena. A necessidade de incentivar a participação do torcedor nos jogos é um dos pontos principais abordados pelos grupos políticos que assinaram o manifesto.
Lideranças com Luciano Brasil, Gaúcho da Geral (Juliano Franczak), Eduardo Schumacher, Flavio Vargas, Fabrício Monteiro (Tita), Roger Ritter e Cesar Keunecke encabeçam as cobranças e esperam ações imediatas de uma direção que se isola cada vez mais.
O Grêmio precisa, com urgência, de mudanças na sua estrutura e todos parecem caminhar para isso. A diretoria tem que dar uma resposta diante de tantos pedidos e não pode errar. Os gremistas, de um modo geral, estão assustados com o futuro.