Celso Loureiro Chaves
Às vezes, quando era hora de entregar um trabalho dificílimo do meu doutorado norte-americano, eu dizia para o professor — citando uma ópera de Wagner — “terminada a obra infinita!”. E ele sempre respondia: “Mas não terminou a infinitude...”. E lá vinha outro trabalho daqueles bem cabeludos e dê-lhe pesquisa na biblioteca e fins de semana afundados em grandes elucubrações musicais. Era um professor daqueles da antiga, de boa cepa e rigor inabalável. Trabalho após trabalho e não adiantava esperar menos.
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