Celso Loureiro Chaves
Já é bom avisar, antes que alguém tenha a ideia infeliz de relançar o prêmio nacional das artes nos moldes daquele secretário nacional da cultura que dois dias depois foi levado à porta da rua e se foi: não adianta querer recriar a arte brasileira, promover um renascimento artístico de cima para baixo, pois, na realidade, a arte brasileira jamais morreu. Impossível regenerar o que jamais degenerou, imoral premiar com migalhas artes que vêm de longe e que são, a sua maneira, uma forma plural de construir uma imagem de Brasil.
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