Celso Loureiro Chaves
Agora que do outro lado do oceano e do equador o outono começa, reiniciam as temporadas de concertos e sempre há público para tudo. Quer seja o repertório mais estranho, mais exigente, ou o repertório mais amigável, ouvido à exaustão. Sempre tem quem aplauda. Pode-se dizer: “ah, mas só tem gente velha na música de concerto.... e quando morrerem todos?” Ora, na minha experiência, o público de música de concerto sempre aparentou ser idoso e mesmo assim sempre se renova na sua sabedoria e nos seus cabelos brancos — que hoje também ocupam (externamente) a minha cabeça.
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