Carlos Gerbase
Uma das hipóteses para explicar o fato de que ainda não encontramos qualquer sinal de vida extraterrestre entre os muitos planetas com atmosferas similares à nossa, apesar da busca incessante com instrumentos cada vez mais poderosos, é que essas vidas existiram (ou existirão), mas elas não duram o suficiente na escala cósmica para “emparelhar no tempo” com a nossa, a ponto de serem detectadas. Haveria uma sequência evolucionária universal lógica levando ao fim: a vida surge, depois a inteligência, as tecnologias ficam mais sofisticadas, os recursos planetários são esgotados (e a vida acaba por absoluto desequilíbrio do ecossistema), ou armas cada vez mais poderosas são criadas e massivamente utilizadas (e a vida acaba por autodestruição). Assim, uma civilização nunca fica sabendo da outra. Não dá tempo.