Carlos Gerbase
Se o Ocidente fosse apenas um bar — um lugar onde se toma cerveja com os amigos —, talvez estivesse saindo da pandemia como vários estabelecimentos da noite de Porto Alegre: um pouco desfigurado, mas ainda na ativa. Ou poderia ter fechado, como aconteceu com tantos outros, que talvez ressurjam daqui a pouco, com outro nome e outro endereço. A rotatividade é uma regra nesse mercado de gostos efêmeros, em que durar mais de quatro anos merece uma celebração. Contudo, o Ocidente sempre foi muito mais do que um bar. O Ocidente tem 40 anos e é patrimônio cultural do Rio Grande do Sul. Nunca permitiremos que seja desfigurado.
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