Carlos Gerbase
Tento aprender cada vez mais sobre os feminismos. Faço isso em casa, ouvindo e debatendo com minhas três filhas. Amplio a discussão na universidade com minhas alunas. E, é claro, dentro de minhas possibilidades, leio as autoras contemporâneas, que são muitas e têm ideias às vezes bem contrastantes. Admiro o trabalho pioneiro de Laura Mulvey na área audiovisual, me diverti horrores com as teses anarquistas, mas sempre coerentes, de Paul B. Preciado (que já assinou como Beatriz Preciado), e sei da importância de Judith Butler, recentemente hostilizada de forma covarde quando visitou o Brasil. Preciso me dedicar mais às feministas brasileiras, que já criaram uma sólida bibliografia e têm contribuído muito para o debate. Haja tempo e haja óculos de leitura.
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