Carlos Gerbase
Ironias são perigosas, ainda mais numa crônica jornalística. Escrevi, um mês atrás, uma coluna intitulada Farei Filmes Bíblicos. O objetivo era provocar uma reflexão sobre as constantes manifestações pseudorreligiosas do governo federal, em que a leitura da Bíblia é exaltada como pré-requisito para ter um cargo administrativo. É bom logo explicar que essas manifestações não são irônicas. São pra valer. A minha coluna, que pretendia ser irônica, listava três histórias bíblicas que renderiam bons filmes. Escrevi também que, com essa proposta, eu poderia receber milhões de reais através da Lei Renault.
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