Carlos Gerbase
Mestres são pessoas especiais. Com palavras e ações, te fazem compreender melhor a vida e te ajudam a tomar decisões. Às vezes são professores formais. Eu, por exemplo, tive a sorte de estudar português com Claudio Moreno e cinema com Aníbal Damasceno Ferreira. Não sei se aprendi direito, mas eles me mostraram alguns caminhos. Os desvios são de minha responsabilidade. Às vezes, os mestres estão distantes, e suas obras falam por eles. Escrevi uma pequena série no Facebook chamada Meus Mestres Malditos, em que expliquei como Henry Miller, Nagisa Oshima, Rubem Fonseca, Helmut Newton, Alan Moore, Nietzsche, Bernardo Bertolucci, Philip Roth e a dupla Crepax/Sade deixaram marcas importantes em minha formação intelectual. Esses só me mostraram desvios. Ainda bem.
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