
A suspeita de gripe aviária em granja comercial no município de Ipumirim, no oeste de Santa Catarina, foi descartada. A informação foi confirmada pela Secretaria da Agricultura e Pecuária do Estado. Até a manhã desta sexta-feira (23), a informação não havia sido atualizada no painel do Ministério da Agricultura, que monitora dados da doença no país.
Conforme a pasta, o caso continua em análise para obtenção de diagnóstico final sobre a causa da mortalidade. O processo deve ser concluído em uma semana. A negativa para influenza aviária de alta patogenicidade foi confirmada por meio de laudo oficial.
O resultado era aguardado com atenção pelo setor avícola e os serviços de vigilância e defesa sanitária, dada a relevância do estado catarinense na produção de carne de frango.
Com a análise descartada, o caso de Montenegro segue sendo o único registrado em produção comercial no país. Desde quinta-feira (22), o Rio Grande do Sul e o Brasil estão no período de vazio sanitário — um intervalo de 28 dias em que, se não houver novo foco da doença, retoma-se o status de zona livre da influenza H5N1.
Outras 11 suspeitas seguem em análise, de acordo com o painel do Ministério da Agricultura, duas delas no Rio Grande do Sul.
Onde estão as suspeitas investigadas
- Gaurama (RS): galinhas domésticas
- Capela de Santana (RS): galinhas domésticas
- Concórdia (SC): galinhas domésticas
- Angélica (MS): galinhas domésticas
- Salitre (CE): galinhas domésticas
- Aguiarnópolis (TO): atividade comercial
- Eldorado do Carajás (PA): galinhas domésticas
- Eldorado do Carajás (PA): galinhas domésticas
- Castelo (ES): ave silvestre
- Ilhéus (BA): ave silvestre
- Icapuí (CE): ave silvestre