O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) julgou nesta quarta-feira (21) a apelação criminal do núcleo da empresa Engevix em processo relutante da Operação Lava Jato. A 8ª Turma confirmou a condenação do ex-vice-presidente da construtora Gerson de Mello Almada e ainda aumentou sua pena em 15 anos. Na sentença proferida pela 13ª Vara Federal em 14 de dezembro de 2015, Almada foi condenado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A pena dele que havia sido fixada em 19 anos de prisão foi ampliada pelos desembargadores para 34 anos e 20 dias.
Já o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, teve a pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em 14 anos e 10 meses. Na decisão de primeira instância, também foram condenados o doleiro Alberto Youssef e o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, mas estes não recorreram ao tribunal.
O empregado de Alberto Youssef Waldomiro de Oliveira foi condenado por lavagem de dinheiro à pena de 7 anos e 6 meses de reclusão.
Na mesma ação, foram absolvidos por falta de provas os executivos da Engevix Newton Prado Júnior, Luiz Roberto Pereira e Carlos Eduardo Strauch Albero, e o ex-sócio da corretora Bônus Banval Enivaldo Quadrado. O Ministério Público Federal (MPF) apelou contra a sentença em relação a estes réus, mas teve os pedidos negados pelo tribunal.