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Mateus Frazão
Somente uma em cada quatro empregadas domésticas é formalizada no Brasil. A categoria também raramente possui organização trabalhista ou sindical, o que reduz a média salarial (aos pisos regionais) e impede acesso a benefícios. Com a pandemia, tudo se tornou ainda mais difícil. Além de não poderem reivindicar por benefícios trabalhistas em razão da condição de informalidade, o próprio isolamento social inviabiliza o trabalho da maioria, seja pela restrição imposta pelos governos, opção de patrões ou necessidade de confinamento por pertencimento a grupos de risco — cerca de 10% da categoria (composta 93% por mulheres) têm mais de 60 anos, de acordo com a ONG Instituto Doméstica Legal.
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