Por Rodrigo Maroni, candidato à prefeitura de Porto Alegre pelo PROS
Sou protetor de animais, na verdade, alguém que viu nos animais um refúgio de amor. Não escolhi ser protetor, fui acolhido e adotado pelos animais em um dos momentos tristes da minha vida. Há alguns anos, tive depressão, neste período resolvi ir morar no Litoral, local de abandono de animais. E lá – naquele período –, abandonado, encontrei nos animais a força para retomar a vida. Como dívida, resolvi corresponder, a eles também dedicando minha vida. E o que iniciou de forma espontânea, acabou virando um objetivo: diminuir o sofrimento dos animais.
Acabei, por acaso, voltando a Porto Alegre. Resolvi então fazer da minha causa de vida, uma luta. Tenho a relatar duas coisas:
1. Tornei-me o maior protetor de animais do Brasil, salvando milhares deles, diante da ausência completa de tudo para os animais. Animais estuprados, atropelados, assassinados passaram a ser meu cotidiano.
2. Quando me tornei o vereador mais votado da causa animal em 2016, passei a ver por que o ambiente político jamais se preocupou com os animais. Apresentei centenas de projetos: hospital veterinário público e 24 horas; delegacia de animais; proibição de carroças; disciplina do Direito dos Animais; ambulância para animais.
O que iniciou de forma espontânea, acabou virando um objetivo: diminuir o sofrimento dos animais
Percebi que na política jamais levaram a sério os animais. Sabem por quê? Porque animal não dá lucro, como obra, remédio, lixo. Animal dá custo. Gastei todo meu salário com contas veterinárias e posso garantir: em nenhum momento foram prioridade para algum prefeito, governador ou presidente. Tanto não foram, que inexistem leis para os amparar. Tanto não foram que são milhares nas ruas, comendo lixo e morrendo.
Há uma ausência em tudo: saúde, educação, segurança. E concordo. Já os animais estão no negativo. Não há ausência. Não há nada. Animal não vota (já ouvi muito isso), e realmente por isso não há uma bancada de animais, o que facilitaria enormemente para mudarmos essa realidade.
Mesmo que não seja eleito, se as pessoas passarem a perceber os animais, já cumpri meu papel.