Andrei Andrade
De todas as formas que se pode chegar a uma cidade, descobri-la pelo mar talvez só não seja mais fascinante do que fazê-lo a pé. Da varanda da cabine 9027 do MSC Preziosa, imponente navio de cruzeiro sobre o qual detalharei bastante a seguir, descobrir alguns dos contornos mais característicos do Rio de Janeiro conforme a embarcação se aproxima do porto e o dia amanhece é uma experiência que os olhos custam a aceitar como verdadeira. Enxerga-se o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, a ponte Rio-Niterói e o novíssimo Museu do Amanhã, o qual o navio ancora ao lado, junto ao Pier Mauá. Toda essa vista enquadrada pelos infinitos tons de azul do céu e do mar.
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A respeito de um cruzeiro de luxo, o escritor norte-americano David Foster Wallace escreveu um artigo intitulado "Uma coisa supostamente divertida que eu nunca mais vou fazer". Pudesse compor um título livremente inspirado em DFW, daria a esse relato o título "Uma coisa realmente divertida que eu recomendaria aos meus avós fazerem". Não que a experiência de participar da viagem inaugural do Preziosa na temporada, partindo de Santos até a capital fluminense, tenha se resumido a considerar toda a diversão oferecida a bordo mais recomendável à terceira idade, mas um fato é que este parece ser o público que melhor aproveita a viagem. E não há demérito algum nisso.
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