POR QUE IR?
- Eu já esperava por uma experiência de qualidade por tudo que vi e li nas redes sociais, além das experiências contadas por amigos, mas o Fogão acabou superando todas as minhas expectativas.
- O cardápio é sazonal e todos os ingredientes utilizados são cuidadosamente pensados e avaliados desde seu fornecimento. A preferência é por produtores locais com alimentos orgânicos e frescos. O processo de criação e elaboração do menu passa por vários testes até conseguir um trabalho final perfeito. Podemos sentir o carinho e o cuidado em todo o conjunto do restaurante, tanto no ambiente como no atendimento e qualidade dos pratos.
CLIMA DO LUGAR
- Na entrada, o aroma de lavandas se faz presente e também avistamos sálvia, tomilho, manjericão entre outras plantinhas numa pequena horta.
- O local é de uma rusticidade romântica e aconchegante com troncos de árvores fazendo parte do ambiente, mesas de madeira decoradas com vasos de flores e lamparinas com luzes amareladas sutis. Tive a sensação de estar em outra cidade, como numa pequena viagem pitoresca.
PROVAMOS E RECOMENDAMOS
- O cardápio não é extenso, mas variado e muito interessante, tanto que não consegui abrir mão de uma das entradas, a moquequinha de siri mole (R$ 30) acompanhada por cuscuz com pimenta, banana, tomate, cebola, limão e azeite de urucum. O prato tem os sabores equilibrados ao mesmo tempo em que se sobressaem um a um, me fazendo querer adivinhar cada um deles separadamente para depois se unirem em um único e final.
- Um dos pratos principais escolhidos foi o arroz caldoso de porco e polvo (R$ 96). O molho feito com caldo do polvo e legumes da estação é um mar de sabores que envolvem o arroz, o pernil de porco caipira, o tentáculo de polvo e a gema curada. O pratos principais servem uma pessoa, mas são MUITO, mas muito bem servidos.
- O farfalle artesanal com camarões grelhados, cogumelos portobello, molho cremoso de funghi e tomates cereja (R$ 82) mostra todo o cuidado na preparação da massa com um toque de cor trazido pelo açafrão e a consistência al dente. O molho é de uma sutileza saborosa, se é que consigo me fazer entender. Levemente cremoso com um toque de bechamel e tem muito da personalidade dos cogumelos portobello, que caem como um veludo junto à pimentinha na medida certa.
- Para beber, uma taça do vinho espanhol Pazo Torrado “Albariño” (2016), da Vinícola Terra de Asorei (R$26).
- O Cheesecake da Serra (R$ 22): feito com leite de ovelha, massa crocante de amêndoas e geleia de frutas vermelhas e physalis, tem gostinho de doce colonial com toques modernos e é ótimo pra quem gosta de doces não muito doces.
- Começo a escrever sobre o brigadeiro de cacau com whisky e gelato Di Panna (gelato artesanal de amendoim feito na Ilha) e já começo a salivar. Foi o melhor brigadeiro que já comi. Neste dia em questão, ele foi feito com whisky Gold Label, podendo variar a marca. A combinação do brigadeiro cremoso e extremamente lisinho com o fundo de whisky me proporcionou um dos melhores doces da vida. O geladinho das colheradas do gelato contrastou com a temperatura do brigadeiro e o sabor do amendoim quebrou um pouco do doce, finalizando tudo com perfeição.
SÓ TEM LÁ
- Os pratos são de personalidades tão únicas que me arrisco a dizer que a maioria do que tem lá, só tem lá. E, por favor, provem o brigadeiro.
IDEAL PARA
- Ocasiões especiais; jantares românticos; uma rica experiência gastronômica.
FOGÃO GASTRONOMIA
Endereço: Servidão dos Artistas, 35 – Rio Tavares
Telefone: (48) 3236-7796
Redes Sociais: Facebook e Instagram
Formas de pagamento: aceita cartões, com exceçã de American Express e Dinners.
Horário de funcionamento: de quarta à sábado, das 20 às 23h e domingo, das 12 às 15:30h.
Reservas: é recomendado fazer reserva, pois são apenas 28 lugares.