Um dos lugares que mais me agradou em Cuba foi Habana Vieja, onde estão lugares históricos como os restaurantes La Bodeguita del Medio e El Floridita. Tomar um mojito em um desses lugares é incrível, respira-se uma atmosfera nostálgica e, ao mesmo tempo, linda, lasciva e decadente. Há vários prédios belos ali, muitos deles corroídos pela maresia. E há praças também.
Outro lugar lindo é o Malecón, o enorme e quase infinito muro que tenta impedir o oceano de engolir Havana. Como a estrutura de concreto é larga e forte, muita gente senta ou até deita por lá. Incrível é fazer isso no final da tarde, olhando o pôr do sol, sentido o ar correr e escutando o mar batendo no muro.
Nos livros do escritor cubano Pedro Juan Gutiérrez, o Malecón é descrito, nos anos 1990, como um lugar de efervescência e festa. Hoje não é mais assim. Fui em 2011, e essa efervescência já não existia mais, porém a beleza do momento é única.
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Em Havana, a chegada é um pouco surpreendente mesmo para quem já havia lido muito a respeito do país. Nos arredores do aeroporto, há bastante pobreza. E isso se repete na área mais central, com transportes precários, casas velhas e superlotadas e cubanos te abordando a todo instante para vender alguma coisa ou pedir alguma ajuda.
A gastronomia é das boas. As lagostas são deliciosas. E as casas de show, chamadas de cabaret, oferecem ótimos espetáculos.
*Repórter de Notícias de ZH