A Marcopolo precisará de mais alguns dias para dimensionar o impacto na operação da empresa a partir do incêndio ocorrido nesse domingo. O fogo atingiu grande parte da unidade de plásticos da fábrica de Ana Rech, na Serra Gaúcha.
Um dos mais antigos executivos da Marcopolo, José Antonio Fernandes Martins explicou que há um estoque das peças que são usadas para fabricar ônibus. Enquanto durar o estoque, a produção dos veículos não para, garantiu o empresário em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade.
- Estamos fazendo o possível para que não haja atrasos na produção e na entrega dos ônibus porque o mercado está mostrando reações e não podemos perder o embalo - comentou Martins.
No entanto, somente a avaliação dos próximos dias poderá dizer ao certo quando poderá se retomar a produção das peças de plástico. A diretoria da Marcopolo está reunida desde o início da manhã e ainda não sabe a causa do incêndio, conforme o executivo.
A Marcopolo é a empresa da Serra Gaúcha com maior valor de mercado na Bolsa de Valores de São Paulo. As ações estavam sendo negociadas com desvalorização na manhã desta segunda-feira. Assessor da Monte Bravo Investimentos, Bruno Madruga explica, no entanto, que não é reflexo total do incêndio e que outros fatores provocam a queda.
- Até o momento, o sinistro ocorrido na Marcopolo não impacta fortemente a negociação das suas ações na Bovespa. Ela é negociada em patamar levemente negativo, assim como o Ibovespa. A principal influência segue sendo a repercussão dos testes nucleares da Coréia do Norte - acrescenta Madruga.
Ouça a entrevista com Martins no programa Gaúcha Atualidade:
Atualização: Esta reportagem trouxe as informações da abertura do mercado. As ações da empresa fecharam o dia em alta. Atualização: Esta reportagem trouxe as informações da abertura do mercado. As ações da empresa fecharam aquele dia em alta.
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