Fábio Prikladnicki
O que mais admirei nos espetáculos do 14º Festival Palco Giratório Sesc/POA, que terminou no último sábado (25), foi a capacidade – necessidade? – dos discursos sobre igualdade, justiça social e coexistência inovarem do ponto de vista da forma. Pode parecer uma obviedade, pois há muito tempo a arte se articula nessa tensão entre conteúdo e forma, mas volta e meia acontece de uma obra recorrer à facilidade de uma linguagem mais direta e empobrecida, como a que se vê muitas vezes nas redes socais, como forma de reforçar a política.
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